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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TIRO COM ARMAS DE CAÇA

Sobre NósSSSSS


A Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça foi fundada em 8 de Abril de 1948, sob a designação de Federação Portuguesa de Tiro a Chumbo. É reconhecida como Instituição de Utilidade Pública e Instituição de Utilidade Pública Desportiva. Constituem atribuições da Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça, a definição de valores e objetivos do Tiro com Armas de Caça Nacional, bem como o seu fomento e desenvolvimento.

A Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça prossegue, entre outros, os seguintes fins:

a) Orientar e dirigir superiormente os interesses fundamentais do Tiro Desportivo com Armas de Caça, regulamentando, fomentando e disciplinando a prática do tiro em todas as suas Disciplinas.
b) Representar, perante a Administração Pública, o Comité Olímpico de Portugal e outros organismos desportivos supra-federativos, o Tiro com Armas de Caça, os seus
associados e respectivos interesses;
c) Representar o Tiro Desportivo com Armas de Caça junto das autoridades desportivas estrangeiras ou internacionais;
d) Fomentar o associativismo como forma de desenvolvimento da modalidade, coordenando a actuação dos seus associados;
e) Difundir e fazer observar as regras do Tiro com Armas de Caça oficialmente estabelecidas;
f) Organizar os campeonatos regionais, nacionais e outras provas consideradas convenientes à expansão e desenvolvimento do Tiro com Armas de Caça, bem como
atribuir os respectivos títulos;
g) Organizar e patrocinar a realização de provas internacionais, prestando assistência aos clubes, associações e praticantes que nelas participem;
h) Organizar, preparar e dirigir as selecções nacionais em competições internacionais e nos Jogos Olímpicos;
i) Participar nas acções promovidas pelos órgãos do Estado destinadas a incentivar o desenvolvimento do Desporto Português, bem como exercer, através dos seus
legítimos representantes, as funções e cargos que lhe vierem a caber, em organismos nacionais e internacionais;15
j) Promover, junto de entidades públicas e privadas, a obtenção de recursos ou de patrocínios necessários para garantir a prossecução dos seus objectivos, e gerir os
recursos humanos, técnicos e financeiros postos à sua disposição;
k) Defender os princípios fundamentais da ética desportiva, em particular nos domínios da lealdade na competição, verdade no resultado desportivo, prevenção e sancionamento da violência associada ao desporto, da dopagem e da corrupção do fenómeno desportivo

Disciplina

O Regulamento de Disciplina da Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça aplica-se aos Clubes, Associações, membros dos órgãos da Federação, praticantes, dirigentes, técnicos, médicos, massagistas, árbitros, treinadores ou quaisquer outras pessoas singulares ou colectivas filiadas na FPTAC, como entidade máxima da prática do tiro
desportivo com espingardas no território nacional. Constitui infracção disciplinar a acção ou omissão, dolosa ou culposa, violadora dos deveres decorrentes dos Estatutos e dos Regulamentos da Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça e dos deveres de correcção, da ética desportiva, bem como de outras disposições aplicáveis.

Antidopagem

É proibida a dopagem a todos os praticantes e agentes desportivos inscritos na Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça, dentro e fora das competições.
Considera-se dopagem a administração aos praticantes desportivos ou o uso por estes de substâncias de classes farmacológicas proibidas de ou métodos proibidos constantes das listas aprovadas pelas organizações desportivas nacionais e internacionais competentes. São também consideradas como dopantes as substâncias ou métodos de dopagem que, embora não sendo susceptíveis de alterar o rendimento desportivo do praticante, sejam usadas para impedir ou dificultar a detecção de substâncias dopantes.

Disciplinas Tuteladas

Compreende várias disciplinas, agrupadas em quatro grupos principais:

TIRO AO VOO;
TIRO ÀS FAN32;
TIRO AOS PRATOS.
PERCURSO DE TIRO PRÁTICO DE CAÇA

Sob a designação genérica de Tiro aos Pratos, existem várias disciplinas:

DISCIPLINAS OLÍMPICAS
Fosso Olímpico
Skeet Olímpico

DISCIPLINAS NÃO-OLÍMPICAS
Trap – Trap 3 – Trap 4 – Trap 5
Sport FEDECAT
Tiro ao Voo
Tiro às Fan 32
Percurso de Tiro Prático de Caça
Fosso Universal FPTAC
Percurso de Caça FPTAC
Compak Sporting FPTAC

Filiação Internacional

A Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça encontra-se filiada nos organismos que tutelam, a nível internacional as actividades das diversas disciplinas.

ISSF – International Shooting Sport Federation

Fosso Olímpico
(Taça do Mundo/Campeonato do Mundo/Jogos Olímpicos)
Skeet Olímpico
(Taça do Mundo/Campeonato do Mundo/Jogos Olímpicos)

ESC – European Shooting Confederation

Fosso Olímpico
(Campeonato da Europa)
Skeet Olímpico
(Campeonato da Europa)

FEDECAT – Consejo Mundial de las Federaciones Deportivas de Caza y Tiro

Tiro ao Voo
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
FAN32
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
TRAP
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)

TRAP 3
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
TRAP 4
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
TRAP 5
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
SPORT FEDECAT
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
EXTREME SPORT FEDECAT (P.T.P.C.)
(Grandes Prémios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)

ARMAS RECONHECIDAS PELA FPTAC PARA A PRÁTICA DE TIRO DESPORTIVO

Dentro dos limites impostos pela Lei a Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça reconhece como próprias para o tiro desportivo desenvolvido sob a sua égide,
as seguintes armas:
Para a prática de Fosso Olímpico; Skeet Olímpico, Trap e Tiro ao Voo
Armas longas de cano de alma lisa, incluindo as semiautomáticas, de calibre igual ou inferior a 12. O comprimento do cano deverá ser superior a 60 cm;
Para a prática de Fosso Universal FPTAC; Percurso de Caça FPTAC; Compak Sporting FPTAC, Sport FEDECAT e Tiro às Fan32
Armas longas de cano de alma lisa, exceptuando as armas de repetição (sistema de “bomba” ou “pump”), de calibre igual ou inferior a 12. O comprimento do cano deverá ser igual ou superior a 66 cm.
Para a prática de Percurso de Tiro Prático de Caça – Armas longas de cano de alma lisa, incluindo as semi-automáticas. O comprimento do cano poderá ser inferior a 60cm.

MUNIÇÕES RECONHECIDAS PELA FPTAC PARA A PRÁTICA DE TIRO
DESPORTIVO

A Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça reconhece como próprias para o tiro desportivo desenvolvido sob a sua égide, as munições:
• Cujo invólucro não exceda 70 mm de comprimento, após o disparo;
• Que não excedam as cargas de projécteis e os diâmetros máximos a seguir indicados.

DISCIPLINACARGA MÁXIMADIÂMETRO DOS BAGOS
(Tolerância de + 0,50 grs em todas as disciplinas, ou +2% no Percurso de Caça FPTAC.)
TIRO AO VOO36 gramasMáximo 2,75 mm.
FAN3232 gramasMáximo 2,70 mm
PERCURSO DE CAÇA FPTAC28 gramas * (+2%)Entre 2,0 e 2,5 mm.
FOSSO UNIVERSAL FPTAC28 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)
TRAP/ TRAP 3 / TRAP 428 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)
COMPAK SPORTING FPTAC28 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)
SPORT FEDECAT28 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)
PERCURSO DE TIRO PRÁTICO DE CAÇA24/28 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)
FOSSO OLÍMPICO/ TRAP 524 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)
DOUBLE TRAP24 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)
SKEET OLÍMPICO24 gramasMáximo 2,5 mm.
(tolerância de + 0,1 mm.)

Não é permitida a utilização de pólvora preta e são proibidos os cartuchos tracejantes ou outros tipos de cartuchos especiais. Não poderão ser executadas mudanças internas nos cartuchos que possam provocar um efeito especial de dispersão.

ALVOS MÓVEIS RECONHECIDOS PELA FPTAC PARA A PRÁTICA DE TIRO
DESPORTIVO

ALVO (Tiro ao Voo) – Alvos especificamente criados para a prática da disciplina.

FAN32 (Tiro às FAN32) – Alvo móvel, de material plástico, constituído por uma hélice de duas pás, portadora de um testemunho que a ela se liga por encaixe, com as seguintes
características:
• A fan32 portadora é constituída por material muito friável ao impacto dos projéteis;
• O testemunho é constituído por material não friável ao impacto;
• A fan32 portadora, de cor laranja, amarelo ou vermelho, tem uma envergadura de 28 cm;
• O testemunho, azul, laranja ou branco, tem um diâmetro de 10,4 cm;
• O peso total da fan32 não pode exceder 70 gramas;
• O peso do testemunho não pode exceder 35 gramas.

PERCURSO DE TIRO PRÁTICO DE CAÇA
Para além dos pratos “standard”, são utilizados alvos fixos, assumindo designações diversas, como: coelho, perdiz, etc, podendo igualmente ser utilizadas fan32.

PRATO – Fosso Olímpico – Skeet Olímpico – Fosso Universal FPTAC – Percurso de Caça FPTAC – Compak Sporting FPTAC – Trap – Alvo móvel, “de argila” com as seguintes características:
• Peso → 105 gr ± 5 gr
• Diâmetro → 110 mm ± 1 mm
• Altura → 25 /26 mm
• Cor → branco, preto, vermelho ou laranja, devendo ser utilizada a cor que melhor
visibilidade proporcione, relativamente ao “fundo” do campo de tiro, em condições
normais de iluminação.

Nas disciplinas olímpicas, a série final é disputada com pratos que ao serem atingidos soltam um pó colorido, para maior espetacularidade. Tais pratos designam-se por “flash”.
Nas competições de Percurso de Caça FPTAC e Compak Sporting FPTAC, para além dos pratos “standard” acima descritos, são utilizados outros com peso, dimensão e altura
diferentes, assumindo designações diversas, como: coelho, batida, mini, mini-mini, chandelle, etc, podendo igualmente ser utilizados pratos “flash” e mesmo fan32.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DAS DIFERENTES DISCIPLINAS DE TIRO DESPORTIVO

TIRO AO VOO
Disciplina de tiro desportivo a alvos, criados especificamente para esta actividade, praticada em recintos equipados com 5 caixas metálicas, colocadas sobre um arco de
círculo com um raio de 27 metros, com origem no centro da marca de 27 metros da prancha de tiro.
A prancha de tiro deverá estar marcada, de meio em meio metro, entre 24 e 30 metros. O perímetro do campo de tiro deverá estar rodeado por uma rede, com a altura de 60 cm, equidistante 16 metros das 5 caixas. A abertura das caixas é efectuada sob acção da voz do atirador, através de um sistema de microfone eléctrico, colocado à sua frente (phono-pull), ligado a um equipamento electrónico que garante que o atirador desconhece qual a caixa que vai abrir.

TIRO ÀS FAN32
Disciplina de tiro desportivo a alvos móveis praticada em recintos equipados com 5 caixas equipadas com motores eléctricos para lançamento das fan32, colocadas sobre um arco de círculo com um raio de 25 metros, com origem no centro da marca de 25 metros da prancha de tiro.
A prancha de tiro deverá estar marcada, de meio em meio metro, entre 24 e 30 metros. O perímetro do campo de tiro deverá estar rodeado por uma rede, com a altura de 60 a 80 cm, equidistante 21 metros das 5 caixas. A abertura das caixas e consequente largada das fan32 é efectuada sob acção da voz do atirador, através de um sistema de microfone eléctrico colocado à sua frente (phono-pull) e ligado a um equipamento electrónico que garante que o atirador desconhece qual a caixa que vai abrir.

FOSSO OLÍMPICO
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes são lançados a uma distância de 76 (+ ou – 1m), por 15 máquinas (numeradas de 1 a 15, da esquerda para a direita) instaladas no interior de um fosso, cujo tecto está ao mesmo nível das 5 posições de tiro. As posições de tiro são delimitadas por quadrados com 1 metro de lado.
A linha que une a face anterior das posições de tiro encontra-se a 15 metros da borda frontal do tecto do fosso. As 15 máquinas que lançam os pratos estão organizadas em cinco grupos de 3 máquinas. À frente de cada posição de tiro, sobre o tecto do fosso, encontra-se pintada uma marca que indica a máquina central de cada grupo.
Em cada grupo de 3 máquinas, a máquina da esquerda lança os pratos para a direita, a máquina central em frente e a máquina da direita lança os pratos para a esquerda.
Existem 9 esquemas pré-fixados para regulação das 15 máquinas em altura, e ângulos. Os pratos são lançados à voz do atirador, por intermédio de um sistema de microfone
eléctrico colocado à frente de cada posição de tiro (phono-pull). Cada um dos microfones encontra-se ligado a um aparelho electrónico que fará a distribuição dos pratos por cada atirador, de modo a que no final de cada série de 25 pratos, todos tenham atirado aos mesmos pratos, embora por ordem aleatória.

SKEET OLÍMPICO
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes são lançados por duas máquinas colocadas em duas casas: casa alta (também conhecida por “pull”) e casa baixa (também
conhecida por “mark”). Existem oito posições de tiro: As posições 1 a 7 (quadrados com 90 cm de lado) estão colocadas sobre um segmento de círculo; A posição 8 (rectângulo com 1,85 m de comprimento por 90 cm de largura) está situada no ponto médio entre as casas alta e baixa. A altura e ângulo em que cada uma das máquinas lança os pratos estão pré-definidas, devendo os pratos lançados alcançar entre 68 metros.(+ ou -1m). Os pratos são lançados, a pedido do atirador, por intermédio de um sistema de microfone
eléctrico colocado à frente de cada posição de tiro (phono-pull), ou através de um sistema eléctrico-manual accionado pelo árbitro principal. É obrigatória a existência de um dispositivo designado “timer” que vai proporcionar o lançamento dos pratos num período indefinido de tempo, variável entre 0 e 3 segundos, e uma luz indicadora que a saída do prato foi accionada. Uma série compreende 25 pratos, lançados segundo uma ordem pré-definida, onde se atira a pratos simples (um só) e doubles (2 pratos lançados simultaneamente).
Segundo as regras da ISSF todos os atiradores deverão usar no seu colete de tiro uma marca permanente, de cor amarela, que assinalará o local onde se posiciona a ponta do20
cotovelo do braço (do gatilho) quando o atirador está na posição de “pronto”, segurando a arma com as duas mãos. No momento de pedir o prato e até que ele seja lançado, a coronha da espingarda tem de estar encostada ao corpo e a parte inferior da coronha tem de estar sobre ou abaixo da marca amarela.

FOSSO UNIVERSAL FPTAC
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes são lançados a distâncias entre 60 e 75 metros, (+ ou – 5 metros) por 5 máquinas, (numeradas de 1 a 5, da esquerda para a direita) instaladas no interior de um fosso, cujo tecto está ao mesmo nível das 5 posições de tiro. As posições de tiro são delimitadas por quadrados com 1 metro de lado.
A linha que une a face anterior das posições de tiro encontra-se a 15 metros da borda frontal do tecto do fosso. Sobre o tecto do fosso, encontra-se pintada uma marca que indica a máquina central. No Fosso Universal FPTAC, as máquinas 1 e 2 lançam os pratos para a direita, a máquina central (nº 3) lança os pratos em frente e as máquinas 4 e 5 lançam os pratos para a esquerda.
Existem 10 esquemas pré-fixados para regulação das 5 máquinas em altura e ângulos. Os pratos são lançados à voz do atirador, por intermédio de um sistema de microfone
eléctrico colocado à frente de cada posição de tiro (phono-pull). Cada um dos microfones encontra-se ligado a um aparelho electrónico que fará a distribuição dos pratos por cada atirador, de modo a que no final de cada série de 25 pratos, todos tenham atirado aos mesmos pratos, embora por ordem aleatória.

PERCURSO DE CAÇA FPTAC
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que, respeitando as regras básicas de segurança, serão utilizadas máquinas de lançamento dos pratos colocadas de modo a
obter trajectórias semelhantes às encontradas na prática da caça. Poderão ser utilizadas as mesmas máquinas que permitem a prática de todas as restantes disciplinas de tiro aos pratos e outras quaisquer que se entenda localizar onde possam proporcionar prática agradável em segurança. As posições de tiro são delimitadas por quadrados com 1 metro de lado ou círculos com 1 metro de diâmetro. Poderão ser utilizados os pratos “standard”, utilizados no fosso olímpico, skeet olímpico, double trap ou trap, como também outros pratos de tamanho e peso e designação diferentes, como atrás descrito (ver H) e mesmo fan32. Quando o atirador está pronto para atirar, deverá dar a ordem de comando, cabendo ao árbitro principal accionar um sinal sonoro, após o qual o prato deverá ser lançado entre 0 a 3 segundos.
No decorrer de uma série de 25 pratos, os atiradores, tanto atiram a pratos simples (um só), como a doubles (dois pratos). Tal como no skeet olímpico, a posição da arma não é livre. Na execução de um prato simples, ou no primeiro tiro de um double, a coronha tem de estar encostada ao corpo e a sua parte superior tem de estar situada abaixo de uma marca colocada, no colete de tiro, 25 cm abaixo da linha média do ombro. As competições internacionais disputam-se em 8 séries de 25 pratos, para todos os participantes.

COMPAK SPORTING FPTAC
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que, respeitando as regras básicas de segurança, as máquinas de lançamento dos pratos deverão estar colocadas de modo a que21
os pratos lançados sobrevoem um espaço delimitado por um rectângulo com 40 metros de comprimento e 25 metros de largura. Deverão existir, no mínimo, seis máquinas lançadoras de pratos. Poderão ser utilizadas as mesmas máquinas que permitem a prática de todas as restantes disciplinas de tiro aos pratos e outras quaisquer que se entenda utilizáveis em segurança. Poderão ser utilizados os pratos “standard”, utilizados no fosso olímpico, skeet olímpico, double trap ou trap, como também outros pratos de tamanho e peso e designação diferentes, como atrás descrito (ver H) e mesmo fan32.
As cinco posições de tiro são delimitadas por quadrados com 1 metro de lado, alinhados e espaçados entre si, de 3 a 5 metros, de centro a centro. Em todas as posições de tiro deverão, obrigatoriamente, existir dispositivos limitadores dos ângulos de tiro laterais e verticais, a fim de garantir a segurança geral. Quando o atirador está pronto para atirar, deverá dar a ordem de comando, após o que o prato deverá ser lançado entre 0 a 3 segundos. No decorrer de uma série de 25 pratos, os atiradores, tanto atiram a pratos simples (um só), como a doubles (dois pratos).
A posição da arma, no momento de pedir o prato, é livre.
As competições internacionais disputam-se em 8 séries de 25 pratos, para todos os participantes.

TRAP – TRAP 3 – TRAP 4 – TRAP 5
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes são lançados por 1, 3, 4 e 5 máquinas, instaladas no interior de um fosso, cujo tecto está ao mesmo nível das 5
posições de tiro.
As posições de tiro são delimitadas por quadrados com 1 metro de lado e estão dispostas em semi-círculo, separadas de 3 metros entre si, de centro a centro, distando todas elas 15 metros da borda frontal do fosso, no local correspondente à máquina central ou única.
Os pratos são lançados à voz do atirador, por intermédio de um sistema de microfone eléctrico colocado à frente de cada posição de tiro (phono-pull).
No caso da utilização de 3 máquinas ligadas a uma sorteadora electrónica, cada um dos microfones encontra-se ligado a um aparelho electrónico que fará a distribuição dos pratos por cada atirador, de modo a que no final de cada série de 25 pratos, todos tenham atirado aos mesmos pratos, embora por ordem aleatória.

PERCURSO DE TIRO PRÁTICO DE CAÇA
Trata-se de uma variante do Percurso de Caça FPTAC tradicional, sendo uma disciplina de tiro desportivo que se desenvolve num percurso onde existem alvos estáticos e/ou fixos móveis reproduzindo situações de tiro.

ATLETAS DA FPTAC NOS JOGOS OLÍMPICOS

ATLETALOCALDISCIPLINAANO
Guy de Valle Flor (15º)ROMAFosso Olímpico1960
Armando Marques (18º)
Guy de Valle Flor (28º)
TÓQUIOFosso Olímpico1964
Armando Marques (19º)
José Figueira de Matos (49º)
MUNIQUEFosso Olímpico
Skeet Olímpico
1972
Armando Marques (2º) Medalha de PrataMONTREALFosso Olímpico1976
José Casquilho Faria )28º)
João Rebelo (54º)
LOS ANGELESFosso Olímpico1984
João Rebelo (18º)
Hélder Cavaco (37º)
SEULFosso Olímpico1988
João Rebelo (16º)
Manuel Silva (11º)
António Palminha (11º)
BARCELONAFosso Olímpico1992
João Rebelo (13º)
Manuel Silva (17º)
ATLANTAFosso Olímpico1996
Custódio Ezequiel (18º)
João Rebelo (26º)
SYDNEYFosso Olímpico2000
Custódio Ezequiel (21º)ATENASFosso Olímpico2004
Manuel Moura Vieira da Silva (27º)PEQUIMFosso Olímpico2008
João Paulo Azevedo (20º)TÓQUIOFosso Olímpico2021